terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

MARDÊCHICAS!

Almirantado, sou teu capitaneado
Colocaria o remo doce, com cuidado
Pois daqui vejo as partes e a geografia
Duma donzela espumada na marola fria!

Somos cargueiros?
Somos pesqueiros?
Não! Só rasgar um novo oceano, desincumbidos...

Contempla, pois, Radamuntonho, esse Mardêchicas!
As unhas finas que pregam no casco do navio
As mãos franzinas que nos escorregam, seus vestidos
O arrepio, de trazer à tona os mistérios que guardam
As mais fidalgas marolas femininas, pingos meninas
Pulantes com os engasgos do costado
No mar amado, no mar de finas
Moças ondulantes na imensa piscina
Sonho de novos oceanos
Donde, como farol, Radamuntonho, suplicas
Um profundo mergulho nesse Mardêchicas!

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