um adepto da quimica pesada
meio bueiro, mais pra rua
sua gengivite com bicheiro
arcada de -ites e -tonhas
que sonhava morder só a maçã dum rosto
vamos deixar ali a impressão d'arcada!
dentição por carantonhas fantasmáticas.
o pesar da mímica arruada
por fazer do bueiro morada!
a crendice duma mulata
o fez velho do saco
rabissaca!
imundo, duas loiras da escola
cheira-cola, o moreno taxista
vil golpista, o pastor de rabo cheio
aperreio, o seboso seu Armando
vive roubando, outro larápio classe A
seu drogado, a mulher de pai Vicente
delinquente, o caçador de mangangá!
e de alcunhas em dizeres
tinha a identidade de Macedo dente de bicheiro mordedor de maçãs de moças brancas e dalgadas, e se pudesse o tempo inteiro.
quando daquelas aparecem,
geralissimamente à tarde,
já não se sentemente
o gosto e o quê da química --
o viço vai de um diabo trifásico
morto
vivo
morto --
as maçãs de rostos rosadas
lotam a multidão.
o medo do menino,
o asco do rapaz,
a complacência da senhora
e a mordida, jamais.
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