Embarga engasgado, é o lixo
Feito matéria de ser utilizado
Não é pra comer feito bicho
Cospe logo fora este bago mastigado
Usam, e mordem, se deixam
Para alegria não é inutilizável
Os pretos sempre se queixam
Pois este alimento é do bem razoável.
Vê:
São restos seletos na ponta do dedo
Na ânsia encardida daqueles mais pretos
Na sede, na fome, no olho do medo
Na falida esperança, esquivar-se dos dedos
Pretos de medo, pontudos delgados
E sujos! Sujos... Profundamente melados.
2 comentários:
Meu irmão!
Primeira vez que dou uma olhada no teu blog e, sinceramente, faz juz ao que já ouvi falar.
^^
Muito massa velho... dou o maior valor. Tu é muito Brother!!!
E em relação aos contos, só li 2 medievais e digo uma coisa: "Inspiradores!"
ronaldo!
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