Quando os burgueses morrerem queimados
E toda a raça humana renascer liberta
Eu que já fui criado, novamente o serei em suas mentes.
Poucos burgueses renascerão soberanos
E estes poucos guiarão multidões em meu nome
Mas, diferente, todos nestas multidões vão ser gente
Fora delas, quem não vai, pisoteada.
Darei a todos um pouco de glória!
A merecida por cada cabeça do rebanho!
Eu, de personagem feito assim gritado e pregado
Atravessei a lama pesada do imaginário
Emergindo sujo e corrompido, permanecendo assim por Eras.
Limpei-me! Na saliva exaustiva dos que pregam, me banhei
Fora dela, quem não vai, esclarecida.
E é agora que termino minha promessa:
Eu me refiz, me coloquei nos meus castigos
Já banirei todos os trastes, os canalhas de batina
Reabrirei as portas deste nosso lar aos oprimidos,
Aos castigados, aos seduzidos
E aos célebres esquecidos sem amigos
Pois que são aqueles poucos burgueses
A equilibrada mão que sustenta meu reino soprado de fogo!
Renascerá brando, vivo, varrido de canalhas
Trastes queimarão antes que instaure;
Apenas nos burgueses que confio!
Agora o povo pode acreditar sem temer
No Deus limpo de lama, sedoso no cuspe
Sendo os burgueses, e somente eles
Minhas engrenagens neste novo mundo mais amigo
Fora delas, quem não vai, já foi varrido.
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