Salvem-me os que se dizem que são salvos
Mas os que valem não são os que aparentam
Pois tremo, temo em ouvir "Eu salvo!"
E, se gritar, morrer antes que apareçam.
É verdadeiro que só salve quem te salva
Quem te saúda, quem te bebe, quem te adora
Porém o grupo que defendo, isso te salva
E não preciso ajoelhar a toda hora.
Defendo a Boa Vida, a Retidão e a Morte
Pois que são destas que eu vivo em plenitude
Não tolhem, não limitam essa minha sorte
Posso ter fé sem destroçar tal atitude.
Crendo neste Panteão dos que se dizem incrédulos:
Irei vencendo a breve brecha que respiro
Irei salvando meus joelhos do batente
E sempre, sempre dizer coisas de beleza
Pois palavras são o primeiro fosso onde me atiro.
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