Certo da ausência de todos
Abre porta, abre porta, abre gaveta, abre diário.
Delicia-se com memórias e confissões
Perdido naquela noite, quarto alheio
Questionável atitude mantém
Preso à cama, preso à invisível lama...
Molha confissões e memórias no pranto
Quarto alheio, um barulho
Pergunta-se assustado, vê luzes pela sala
É ela.
Abre a porta.
Um susto, outro barulho, minha alegria
Violação.
Luiz Víctor /começo de 2007/
Nenhum comentário:
Postar um comentário