quinta-feira, 26 de junho de 2008

VIOLAÇÃO

Certo da ausência de todos
Abre porta, abre porta, abre gaveta, abre diário.
Delicia-se com memórias e confissões
Perdido naquela noite, quarto alheio

Questionável atitude mantém
Preso à cama, preso à invisível lama...
Molha confissões e memórias no pranto
Quarto alheio, um barulho

Pergunta-se assustado, vê luzes pela sala
É ela.
Abre a porta.
Um susto, outro barulho, minha alegria
Violação.

Luiz Víctor /começo de 2007/

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