Um doce tupi é Alinira menina. No rio, o peito molhado e sorrisos, busto brotando puberdade e só brotos; esperança fértil dos indígenas, com o saiote molhado, é Alinira.
O rio folcloriza a virgindade entre suas pernas, de correr suave através delas. Ali está um prêmio de festivais, prêmio pros mais valentes é Alinira.
Aquilo escanchado, aqueles em broto, de pronto em riste põem qualquer tupi garoto, de aquilo viscoso, de aqueles pontudos.
Vai que nunca vista nos cocais a correr com as crianças, qual será? E porque se banha sozinha? E porque, de barriga pra cima, cobre um pano sua face?
Lá está a resposta no reduto fluvial: Alinira é monstro quando desmascara-se. O pano é crucial pro seu folclore. Sem tal, nada de doce tupi.
Descobrindo o rosto Alinira, feridas, muitas em tiras, malham qualquer volúpia. Uma fenda escanchada faz querer cobrir-lhe tudo, até seu corpo.
E cá eu, garoto, me desesperanço, pois Alinira não era de ser, de torrarem os defeituosos quando nascidos. Tem natureza de lenda, e das piores.
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