segunda-feira, 9 de maio de 2011

CONSELHOS DE MATIAS

Olha mesmo se não foi correr meu potro
Máquina miúda de potoque amaciado
Encantando a galopes ares outros
Bem mais, nas barrancas, desertos, noutras pátrias
Pântanos, caminhos e o que há Cavalo!
Que há, Cavalo? Vai, continua a correr
Miniatura do acessório de guerreiro
Parece até saído amigo
Dos sonhos meninos de desato a galopar.
Correndo sempre, cortando o ar
Pegadas como rastro, gramínea entrecortada
São os brinquedos, sim, meio Cavalo!
Relincha alto
No chapadão, quadra de cerâmica
Vamos! Tua rancharia é teu querer mecânico
Ser pequenino, pretume afora os cascos.
Vem automático carregar cangaias
Desperta encanto de propensos cavaleiros:
Te estimam, Cavalo!
Como disse, é deles instrumento
De todo, cada pedaço articulado.
Como feito, não se sabe, mas galopa, Cavalo!
Pequena a barranca, grandes os desafios!

Nenhum comentário: