segunda-feira, 4 de abril de 2011

"Manoel Bezerra de Mattos: militante dos direitos humanos, sua luta era contra a atuação de grupos de extermínio; morreu em 24 de janeiro de 2009, por defender a vida dos vitimados pelos pistoleiros."


Ninguém tá pra balaço, Direito
Cangaço fronteiriço de extermínio
Se te cutucam bem no teu domínio
É que reclamam solução, um jeito

Ora!, tutelam meu porvir, meu destino
Que subtraem ao deus-dará nossas vida
Extrapolam em eugenia homicida
Direito, me cospem vários desatino.

Manoel varrerá todo seu limo.
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Os Fronteiriços do sertão, encalacrados
Os que fincam pé, os de fibra
Os que não tem opção, que pensam com a barriga
Os de monte e os esquentados
Não estão pra vala,
Nem pra livre-escolha:
"Se desse jeito, o tolha!"

E esse dedo que mesmo decide
Oculto nas técnicas e nas artimanhas
Orgânico, expansível,
Impõe seu jeito pra toda e qualquer lide.

No jogo das fronteiras, Direito
Melhor que trace uma linha
E, de uma forma ou de outra, obrigado
Escolha seu lado.

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