Vou montar minha pitimbóia, soltar na maré rasada
Arapuca na marola, prego a isca inteira armada
Soltando cheiro n'água, que macéio flui barrento
Não se desprende, bóia, pesco crustáceo sapiens!
Cento e cinquenta jaulas pra enfeitar a panela!
Mas tem um bichão arguto, que é fêmea, ovada e larga
Que surge, Marcelino, por debaixo dos seixo e barro...
Aprumo o nailon, galgo silêncio dos encoberto na mortalha
Esperando falha, uma pata que engalhe no arame
Deslize infame, qual a forma de sugar desta patola
Cai na gaiola, que quem pesca aguarda há pouco...
E se pega, Marcelino, é, deliciosamente, crustáceo no côco.
Um comentário:
eu quero a minha pitimbóia
;*
Postar um comentário