Minerva, a Morte e O poeta
Os grandes silêncios, a trova do escuroSão todos os dias que escuto lá fora
E olho no negro, pois tento me achar.
E fecho a porta e sento na cadeira
Olhando a janela como se soubesse o que fosse acontecer
Espero bicadas! E que possa exaltar o visitante.
O conheço por meio do poeta.
Foram suas palavras que me fizeram abrir logo a janela.
As bicadas são dispensadas. E olho para onde deveria olhar
Como mandam seus lamentos por sobre velharias inteligíveis.
Temo que o conjunto de conhecimentos antigos e os renovados
Não possam com a beleza de seu som desconhecido,
Nunca mais.
Fundidas curiosidade máxima e paixão
No vôo do profeta em criatividade verdadeira
Espero O corvo como o que esperava Lenora
Mas só podia escutar que nunca mais.
Situações distintas, pois chegará,
Aplaudido por mim e pelo poeta
Na marca que não pode ser datada em meu destino
Onde a escuridão realiza-se em silêncio
E todo o conhecimento morre em suas garras.
E à tudo, direi
Nunca mais.
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