A tortura da beleza a voz me cala
Em ecos medonhos de olhares milhares
A fazer de mim torto, só abala
Faz a mim querer sugar doutros ares.
São medidas incultas, sim, covardes
É tentar isolar a dor seca num vaso
Frágil, fino, quebra se feito alarde
Bem melhor enterrar não muito raso.
Travaria entre mim, haveria essa luta
Se cavasse tal fosso, Ai tristeza!, me mato
Cairia de peito na terra, na luta
Abriria feridas nos cacos do vaso.
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