Do belo e velho padre Amigo
Pende o couro solto, murcho, digo:
Excretor exímio, apenas, nada mais.
O fato é que de sangue enchera
À tarde, sexta feira, igreja
É fato : enrubecera.
E o seu Ele havia transmutado
Ao ver com tal fascínio
Aquele menino.
Vil figura , disvirtua padre
Couro esquecido
Ajuda a levantar.
E como não bastasse a visão perversa:
Em mais baixo nível do móvel
Debruçada, criança procura seu terço...
BASTA!
E molha a cela do ex-murcho, que do dono, louco, eleva a vestimenta, puxa o ser, entregue sem receio, penetra o aro cheio de cabelo, o qual na praça, aidéticos possuiam....
De certo modo o povo não entende
Que padre Amigo, figura tão descente
Hoje definhe no hospital, doente.
Luiz Víctor
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