quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Teatro acadêmico

Atores e personas a granel
Dispostas próximas aos seus joelhos
A pensar na escolha do papel
Ativar outro pensar, senão sê-los.

Pois que estamos na Academia
Máscaras do saber em dupla face
Se acatarmos, que frente seria?
Aquela que mostre os fatos que nascem

São estes, amigos, fatos sociais!
Guardado o papel, atentem aos díspares
Como ajudar se não somos iguais?
Mostrar a persona, formar novos pares!

Falo da máscara do universitário
Ator preocupado não só com o palco
Que não se enxerga sujeito unitário
Do palco, o saber a qualquer que vê
Irradia, extrapola o local do teatro
Do palco, das personas dispostas à peça, o Espetáculo!
Pois conhecimento não foge de práticas
Estas, receptáculos!
Ocorrências de qualquer hora e data
Não dispensam movimentos contributivos
Que confluam numa vivência melhor, mais sensata.

Mas, não sei... Temos atores ainda sem máscara.

São aqueles, amigos, que não aceitam papéis
Nem mesmo dispostos a dobrar os joelhos
A fim de alcançar personagens trabalhosos.
Preferem representações rasas, superficiais
Coadjuvar enquanto protagonistas
Protagonizar enquanto coadjuvantes!
Quando lembram da máscara:
Pena. Está sempre ao contrário.

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