segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ao meu pai vivo

Alvorada de Dezenove de Novembro,
Peço, acordado, ao homem que sorria:
"Meu Pai, nessa hora, possa comtemplar o dia
Sem ter sentido peso doutros tempos!"

E quis ouvir o sempre tenro padroeiro
Quando nasci, cuidei que me vigia
E disse à minha Mãe que me dizia:
"Abraça-o"! deixa, Mãe, que sou primeiro!

E olhei pra ver sua Beleza!
Em tudo, na palavra de franqueza,
Nem uma vida colocou-lhe véu...

Mas ascendeu; foi num clarão de glórias,
Como feito Pai melhor pra minha história
Vitorioso em seu papel de menestrel!


Para Bento

Um comentário:

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Lindo!
É sempre muito bom, dizer o quanto as pessoas são importantes na nossa vida!