sexta-feira, 7 de março de 2008

Amor de verme

Por vezes ignora
Mas de fato a mantem
Culpa quando vai embora?
Nunca, grita-lhe alguém

Alguém que sempre gritava
Alguém que sempre sofria
E de fato, escoltava
Minha culpa, minha agonia

Desassocia-las não podia
Porque matei-a, pai!
Uma por outra e só isso
É o que resta nada mais...

Que valia palavra ao seu toque?
Que valia um grito ao seu beijo?
Pois te digo, pai: Tudo....


Luiz Víctor

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